Anticoagulantes para coleta sanguínea
EDTA (ácido etilenodiamino tetra-acético):
é o anticoagulante mais usado para hematologia porque não provoca deformação nas células. Atua como agente quelante do cálcio, impedindo que ocorra o processo de coagulação. Comercialmente estão disponíveis os sais de sódio e de potássio, em soluções aquosas prontas para uso. Veja mais sobre o EDTA nas páginas da Galeria de Moléculas (Moléculas diversas).
Heparina (HEP):
é um anticoagulante natural, sendo o mais recomendado para análises bioquímicas, pois não interfere com os reagentes usados na maioria dos testes. Atua interferindo na conversão de protrombina em trombina. Pode ser usado para contagem eritrocítica, mas não é recomendado para análises leucocitárias, pois pode causar agregação dos leucócitos, alterando a sua morfologia e dificultando a contagem. Como desvantagem assinala-se seu custo mais elevado que os outros anticoagulantes. Veja mais sobre a heparina nas páginas da Galeria de Moléculas (Glicídeos).
Citrato de sódio:
Pouco recomendado, pois causa a deformação morfológica das células sangüíneas e interfere com vários testes bioquímicos. Atuam quelando o cálcio, formando um complexo com o mesmo e impedindo o processo de coagulação.
Fluoreto de sódio (NaF):
similar ao citrato, sendo recomendado especificamente para a dosagem de glicose, pois inibe o processo de glicólise que ocorre nas hemácias, mantendo os níveis in vitro deste metabólito por mais tempo.
Oxalatos de cálcio, de potássio ou de amônia:
interferem com o hematócrito e alteram a distribuição eletrolítica, razão pela qual não são recomendados para testes de minerais. Atuam por interferência com o cálcio.
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