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quarta-feira, 4 de julho de 2018

PH Sanguíneo(Potencial Hidrogeniônico)

Acidose e alcalose são estados anormais resultantes de excesso de ácidos ou de bases no sangue. O pH normal do sangue deve ser mantido dentro de uma faixa estreita (7,35-7,45) para o funcionamento adequado dos processos metabólicos e para a liberação de quantidades corretas de oxigênio nos tecidos.A faixa ideal de pH do sangue humano está entre 7,36 a 7,42; portanto, levemente alcalino.

Afinal de contas o que é PH?

 pH significa "potencial Hidrogeniônico", uma escala logarítmica que mede o grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma determinada solução. Este conceito foi introduzido em 1909 pelo químico dinamarquês Søren Peter Lauritz Sørensen.

O Controle do PH Sanguíneo 

Existem no corpo humano mecânismo que controlam o ph sanguíneo e eles são:sistema químico de tampões,centro respiratório e o sistema renal (falarei deles em um post futuro).

Alterações nos níveis do pH sanguíneo 

Acidose metabólica 

A acidose metabólica é uma acidez excessiva do sangue e fluidos corporais. Essa acidez pode reduzir o pH do sangue, tornando a respiração mais profunda e rápida, uma vez que o corpo está tentando liberar o excesso de ácido no sangue. Além disso, os rins também podem se sobrecarregar, uma vez que precisam excretar uma quantidade maior de ácido na urina.

Existem vários tipos de acidose metabólica.

Cetoacidose diabética
A cetoacidose diabética acontece quando os níveis de açúcar (glicose) no sangue do paciente diabético encontram-se muito altos. A insulina é responsável por fazer com que a glicose que está na corrente sanguínea entre nas células do nosso corpo e gere energia. Quando há falta de insulina, duas situações simultâneas ocorrem: o nível de açúcar no sangue vai aumentando e as células sofrem com a falta de energia. Para evitar que as células parem de funcionar, o organismo passa a usar os estoques de gordura para gerar energia. Só que nesse processo em que o corpo usa a gordura como energia, formam-se as cetonas. Níveis elevados de corpos cetônicos podem envenenar o corpo.

Acidose láctica
Quando as células do corpo não tem oxigênio suficiente para uso, é produzido o ácido lático. Este ácido pode acumular-se no sangue, causando a acidose láctica. Pode acontecer quando você está se exercitando intensamente. Gota, hipertensão, insuficiência cardíaca e infecção generalizada também pode causar esse acúmulo.

Acidose tubular renal
Pessoas com doenças renais pode ter dificuldade para filtrar as toxinas naturalmente presentes no sangue, que deveriam ser eliminadas pela urina. Isso causa um acúmulo de toxinas no sangue, levando a acidose metabólica. Pessoas com alguns distúrbios do sistema imunológico e genéticos podem ter os rins danificados, ficando mais suscetíveis ao problema.


Acidose hiperclorêmica
Diarreia grave, abuso de laxantes e problemas renais podem causar baixos níveis de bicarbonato, a substância que ajuda a neutralizar os ácidos no sangue. Esse desequilíbrio pode, portanto, causar acidose metabólica.

Causas
As causas da acidose metabólica podem agrupar-se em três categorias principais.

A quantidade de ácido no organismo pode aumentar devido à ingestão de substâncias ácidas ou que se transformam em ácido quando digeridas. Os exemplos incluem metanol e os anticoagulantes, principalmente etilenoglicol. Contudo, mesmo uma sobredose de ácido acetilsalicílico pode provocar acidose metabólica.

Em segundo lugar, o corpo pode produzir quantidades crescentes de ácido através do metabolismo, principalmente quando associada a doenças metabólicas, como o diabetes. Por fim, a acidose metabólica pode ser consequência da incapacidade dos rins em excretarem a quantidade suficiente de ácido, ainda que o corpo não esteja produzindo em excesso.

Fatores de risco
As seguintes condições podem aumentar o risco de acidose metabólica:

Exercitar-se severamente ou por muito tempo
Insuficiência hepática
Baixo nível de açúcar no sangue (hipoglicemia)
Choque, insuficiência cardíaca, anemia ou outras doenças que diminuam o fluxo de oxigênio do sangue
Doença renal
Intoxicação por ácido acetilsalicílico, etilenoglicol ou metanol
Desidratação
Ingestão de álcool
Câncer.


 Alcalose Metabólica 

Alcalose é o estado em que os fluídos do corpo ficam muito alcalinos, ou seja, com pH superior a 7,45. Ocorre principalmente quando há excesso de bases (compostos alcalinos) no sangue. É um estado contrário à acidose, em que os fluidos corporais se tornam mais ácidos. Estar com alcalose ou acidose reflete no equilíbrio do pH do corpo, o que pode causar desequilíbrios no corpo.

Tipos
Existem alguns tipos de alcaloses, de acordo com a causa do problema. São elas:

Alcalose metabólica
Alcalose respiratória
Alcalose hipoclorêmica
Alcalose hipocalêmica
Alcalose compensada.

Causas

Cada tipo de alcalose tem uma causa específica:

Alcalose metabólica é causada pela prevalência de bicarbonato (uma base) no sangue, que pode ser resultado tanto pelo aumento dessa substância, quanto pela perda das substâncias ácidas
Alcalose respiratória é ocasionada pelo nível baixo de dióxido de carbono (CO2) no sangue, que pode ser causado por hiperventilação (em geral decorrente de alguma dor ou de ansiedade)
Alcalose hipoclorêmica é resultado pela perda de compostos químicos chamados cloretos, o que pode acontecer durante crises de vômitos, por exemplo
Alcalose hipocalêmica é a reação dos rins quando o corpo apresenta baixa de potássio
Alcalose compensada, é quando os níveis de compostos ácidos e básicos estão altos ao mesmo tempo.

Além disso, a alcalose muitas vezes pode ser causada por algum problema nos rins, que elimina a mais ou a menos as substâncias ácidas e básicas.

Sintomas de Alcalose

Entre os sintomas gerais da alcalose, encontramos:

Náuseas
Sensação de torpor
Espasmos musculares prolongados
Tremor nas mãos
Contração muscular.

Caso evolua para algo mais grave, ela apresentará sintomas como:

Tonturas
Dificuldade para respirar
Confusão
Estupor.

Cada tipo de alcalose apresenta sintomas específicos. A alcalose metabólica, por exemplo, apresenta sinais apenas quando evolui para algo mais grave, levando a hipocalemia e com isso:

Dor de cabeça
Letargia
Excitação neuromuscular.

Entre os sintomas da alcalose respiratória encontramos:

Delírio
Confusão
Parestesias periféricas
Cólicas
Sincope.

A alcalose respiratória crônica pode não apresentar sintomas.

Fontes e Links úteis para pesquisa 




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